Anvisa lança nota técnica: Práticas seguras para prevenção de retenção não intencional de objetos ap
- Crislaine Pires Padilha Paim
- 4 de dez. de 2017
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De acordo com o Relatório Nacional de Incidentes Relacionados à Assistência à Saúde, notificados pelos Núcleo de Segurança ao Paciente (NSP) dos serviços de saúde ao Sistema Nacional de Vigilância Sanitária (SNVS), no período de janeiro de 2014 a julho de 2017, dos 134.501 incidentes notificados, 574 corresponderam às falhas durante a realização de procedimentos cirúrgicos.
Ainda, de acordo com o referido Relatório, foram notificados 3.771 Never Events (eventos que nunca deveriam ocorrer em serviços de saúde), sendo 66 (1,7%) decorrentes de Retenção não Intencional de Objetos no Paciente após Cirurgia. Quanto aos óbitos de pacientes notificados pelos NSP dos serviços de saúde ao SNVS (766), no período de janeiro de 2014 a julho de 2017, 46 (6%) ocorreram devido às falhas durante a realização de procedimentos cirúrgicos.
Reforça o uso do Protocolo para Cirurgia Segura e a aplicação do check list da cirurgia segura.
Reforça que o controle deve ser realizado pela equipe multiprofissional que tem a responsabilidade compartilhada, envolvendo a equipe de enfermagem, os cirurgiões, os instrumentadores e os anestesiologistas, sendo que a enfermagem desempenha um papel de liderança na implementação de medidas para a contagem. Os objetos cirúrgicos a serem contados são: compressas, gazes, agulhas de sutura e instrumentos cirúrgicos.
Se persistir dúvidas, solicitar a realização de raio X simples ou radioscopia da cavidade, ainda na sala operatória, e, se ainda persistir discrepâncias, o cirurgião deverá reabrir a cavidade à procura do objeto investigado.
Leia a nota técnica completa no link.
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